13 maio 2011

MAIS DESEMPREGO A CAMINHO...


Num momento em que Portugal tem já a mais elevada taxa de desemprego de sempre, correspondendo a quase 700 mil pessoas sem trabalho, o Governo em gestão, pela voz de José Sócrates, afirma que o aumento do desemprego é "o preço a pagar pela consolidação orçamental".

Citando
José Mário Branco, dizemos: "Consolida filho, consolida, que o trabalhinho é muito lindo, o teu trabalhinho é muito lindo, é o mais lindo de todos(...)"


Eis a notícia do Diário Económico:

O primeiro-ministro disse hoje que o aumento do desemprego, previsto pela Comissão Europeia, é "o preço a pagar pela consolidação orçamental" e que os resultados do primeiro trimestre são consequência das medidas orçamentais "exigentes" tomadas pelo Governo.

À margem do hospital de Braga, e confrontado com as previsões de Primavera da Comissão Europeia e os dados do INE que indicam que Portugal entrou em recessão técnica, Sócrates afirmou que "os resultados do primeiro trimestre estão em linha com as previsões do governo e espelham as medidas orçamentais tomadas".

"Os resultados do primeiro trimestre estão em linha com as previsões do governo, espelham as consequências das medidas orçamentais que tivemos de tomar para este ano e que foram muito exigentes, como redução de salários e aumento de impostos. É o preço a pagar para pôr as contas públicas em ordem", disse Sócrates, antes da inauguração do novo hospital de Braga, que hoje decorre.

O primeiro-ministro afirmou que o "aumento do desemprego" é o preço a "pagar pela consolidação orçamental" e explicou que a única forma de conseguir crescimento "é pôr as contas públicas em ordem".

"O aumento do desemprego é o preço que temos que pagar pela consolidação orçamental e porque não temos alternativa. A única forma de entrarmos pelo crescimento é pormos as nossas contas públicas em ordem", assumiu.

José Sócrates, que está acompanhado da ministra da Saúde, Ana Jorge, sublinhou ainda o aumento das exportações: "Subiram 17% e aliviaram esse impacto na nossa economia".

A Comissão Europeia prevê que Portugal sofra uma recessão de 2,2% este ano e de 1,8% em 2012, segundo as Previsões de Primavera hoje divulgadas. Bruxelas antecipa ainda um aumento do desemprego para os 12,3% este ano e 13% em 2012.

Para a zona euro, a previsão de crescimento é de 1,8 e 1,9% em 2011 e 2012, respectivamente.

Também hoje o INE revelou que o PIB português registou uma quebra de 0,7% nos primeiros três meses do ano, o que atira o país para uma recessão técnica.

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